Conselho repudia exclusão da Medicina Veterinária de portaria que proíbe EaD e cobra revisão imediata 24q5c

O presidente do CRMV-PB, José Cecílio. Foto: Assessoria. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) se acosta à nota do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e manifesta total repúdio à nova regulamentação do Ministério da Educação (MEC), que excluiu a Medicina Veterinária da lista de cursos proibidos de serem ofertados na modalidade de ensino a distância (EaD). 716n4a


A Portaria publicada pelo MEC impede o EaD para cursos como Medicina, Odontologia, Enfermagem, Psicologia e Direito, mas inexplicavelmente permite que a formação em Medicina Veterinária continue sendo ofertada remotamente, mesmo sendo uma profissão da saúde com forte base prática.


“É inconcebível formar um médico-veterinário sem vivência prática. Essa é uma profissão que exige sensibilidade clínica, domínio técnico e experiência em campo. A formação EaD, por mais avançada que seja tecnologicamente, jamais substituirá o contato direto com animais, com laboratórios e com ambientes clínicos. O MEC falha gravemente ao tratar a Medicina Veterinária como uma exceção”, afirmou o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.


A Comissão de Educação do CRMV-PB já vinha debatendo o tema e se manifestando publicamente contra a autorização de cursos EaD em Medicina Veterinária, reforçando a necessidade de garantir qualidade na formação e segurança para a sociedade. Além disso, a proibição da modalidade EaD foi pauta de reuniões do presidente José Cecílio com deputados federais e senadores da bancada paraibana, em busca de apoio político à causa.


“O que está em jogo não é apenas o futuro da profissão, mas a saúde pública, a segurança alimentar e o bem-estar animal. É nosso dever alertar a sociedade sobre os riscos envolvidos em uma formação desvinculada da prática. A Medicina Veterinária é essencial em áreas como o controle de zoonoses, inspeção de alimentos e vigilância sanitária. Não há como formar profissionais competentes por videoaula”, completou Cecílio.


O CFMV, que há anos denuncia os riscos do EaD na formação veterinária, reforçou em sua nota que seguirá adotando todas as medidas legais e institucionais para impedir a autorização de cursos que coloquem em risco a qualidade da profissão no país. “Essa luta não é sobre mercado. É sobre responsabilidade, sobre vida. Seguiremos cobrando, pressionando, denunciando e informando a população”, declarou a presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida.


Os Conselhos de Medicina Veterinária reafirmam seu compromisso com a educação de qualidade e com a proteção da sociedade e dos animais, e exigem que o MEC reveja imediatamente a omissão da Medicina Veterinária na regulamentação. (*) Ascom

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