Foto: Reprodução / Correio24Horas. Uma história inacreditável chocou a Croácia — e o mundo — em 2008. O corpo mumificado de Hedviga Golik, enfermeira nascida em 1924, foi encontrado no apartamento onde morava sozinha, no bairro de Medveščak, em Zagreb. Estima-se que ela tenha falecido 42 anos antes da descoberta. O caso foi relembrado e publicado pelo Correio 24 Horas, neste sábado (7/06). 6y1f4b
Hedviga levava uma vida reclusa. Vivia num pequeno sótão de 18 m² e evitava qualquer contato social. Para conseguir mantimentos, jogava uma corda pela janela com uma lista de compras para vizinhos que aceitavam ajudá-la — sem nunca sair de casa.
Quando desapareceu, muitos pensaram que havia se mudado ou entrado para alguma seita. Nenhuma investigação foi feita. Décadas depois, durante uma reforma no prédio, descobriram que o apartamento dela seguia lacrado. Ao arrombar a porta, a cena era perturbadora: Hedviga estava deitada na cama, coberta, com uma xícara de chá ao lado e a TV ainda ligada.
O local estava intacto, coberto por teias de aranha. A autópsia indicou que ela morreu em uma estação fria, o que facilitou a mumificação natural do corpo.
O caso levantou debates sobre solidão extrema, indiferença social e o individualismo nas grandes cidades. O The Guardian criticou a omissão coletiva. Já o New York Times viu no episódio um símbolo trágico da falta de laços humanos em sociedades urbanas.
Como alguém pode desaparecer por mais de 40 anos sem que ninguém perceba">Uma história que nos faz refletir: estamos realmente atentos às pessoas ao nosso redor?
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