Fuga ou fantasia? Bebê reborn pode ser aliado na saúde mental, mas psicóloga alerta sobre limites 6k2uc

Bebê reborn. Foto: Créditos/Freepik. Ele tem dobrinhas, veias, unhas, cabelos, tamanho, peso e, às vezes, até cheiro de um bebê real. O ‘bebê reborn’, um boneco hiper-realista que imita uma criança recém-nascida, tem ganhado os holofotes e gerado debate sobre os limites da fantasia e da saúde mental, inclusive nas redes sociais e até em novela. Apesar da polêmica, o boneco pode ser um aliado e auxiliar no tratamento de diversas questões emocionais, como o luto, a ansiedade e a redução da solidão.  2463n


De acordo com a psicóloga da Hapvida, Michelle Costa, o cuidado com o bebê reborn pode ser usado para gerar segurança emocional, ressignificar o luto por um filho, diminuir a ansiedade e outras questões. “Cuidar de um boneco como se fosse um bebê real costuma envolver diversas necessidades emocionais, profundas e válidas”, ressaltou.


Ainda conforme a especialista, o bebê reborn pode também ser usado em um contexto de exercício emocional ligado a um filho que foi ou será real. “Isso faz com que as emoções que envolvem a maternidade e o cuidado com outras pessoas sejam estimuladas e desenvolvidas”, pontuou. 


O alerta da psicóloga é para quando a pessoa a a direcionar ao boneco o cuidado, a atenção e o afeto que deveriam ser dedicados a uma criança real. Ela detalha que, nesses casos, a dinâmica pode ar a ser negativa ao substituir as relações humanas essenciais, interferir nas atividades da vida diária ou até ser uma fuga completa da realidade. “Nessas situações, pode ser necessário um acompanhamento psicológico”, avaliou. (*) Ascom

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