Efraim Filho defende unificação das eleições e critica impacto do atual modelo na gestão pública

Foto: Reprodução / Instagram. 

O senador paraibano Efraim Filho (União Brasil) voltou a se posicionar favoravelmente à proposta de unificação das eleições no Brasil. Em entrevista à Jovem Pan, nesta segunda-feira (27), o parlamentar destacou que a medida pode representar avanços importantes na economia de recursos públicos e na eficiência da gestão.


“Sou simpático à proposta de unificação das eleições. Acredito que a mudança irá reduzir custos e melhorar a gestão pública”, afirmou Efraim. Segundo ele, o atual modelo eleitoral, que impõe disputas a cada dois anos, compromete o planejamento das istrações e atrasa a execução de políticas públicas essenciais.


“Hoje, a cada dois anos tem eleição no país e isso atrapalha o planejamento, interrompe projetos e prejudica, muitas vezes, o andamento de serviços públicos essenciais que são oferecidos a quem mais precisa”, completou.


Efraim também ressaltou que sua posição está em sintonia com o sentimento da população. “A população já mostrou que quer menos gasto com política e mais resultado. E eu estou em sintonia com o que pensa a sociedade”, concluiu.




A proposta defendida pelo senador está em discussão no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 125/2011, que, entre outras mudanças no sistema eleitoral, prevê a unificação das eleições municipais, estaduais e federais em um único pleito a cada quatro anos. Para que isso ocorra, o mandato dos prefeitos e vereadores eleitos em 2024 poderia ser estendido ou encurtado, de forma a alinhar o calendário eleitoral.


A medida conta com apoio de parte dos parlamentares e entidades municipalistas, que apontam economia de recursos e maior estabilidade na gestão pública como principais benefícios. Por outro lado, críticos argumentam que a unificação poderia enfraquecer o debate sobre temas locais, diante da predominância de pautas nacionais nas campanhas.


A proposta ainda precisa ar por votação nas comissões e nos plenários da Câmara e do Senado, exigindo o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares em dois turnos para ser aprovada.


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