Bebês reborn: psiquiatra explica os riscos de tratá-los como reais 255u2f

Foto: Agência Brasil/EBC. Segundo o especialista, o apego a esses bonecos não é um fenômeno recente, existindo há mais de uma década. Barros ressalta que as pessoas costumam se apegar a diversos objetos, como canetas e livros, e que o caso dos bebês reborn não é diferente. 264518


Fantasia vs. Realidade

O psiquiatra enfatiza que, na maioria dos casos, as pessoas que dão nomes e até documentos aos bonecos estão apenas brincando e não perderam o contato com a realidade. “Elas não perderam o contato com a realidade, elas estão brincando”, afirma Barros.


No entanto, o especialista alerta que a situação se torna preocupante quando a pessoa a a acreditar que o boneco é real. “O problema está quando a pessoa coloca uma realidade que não existe, que ele [o bebê reborn] é realmente o seu filhinho e que ele precisa de cuidados.”. Contudo, reforça que não acredita que essas pessoas sejam maioria.


Reação exagerada da sociedade

Barros argumenta que a repercussão exagerada do assunto diz mais sobre a sociedade do que sobre os donos dos bonecos. Ele critica a proposta de leis para regular o uso dos bebês reborn, considerando-as desnecessárias.


“Quem está propondo essa lei agora também, eu acho que quer surfar nessa onda”, opina o psiquiatra, ressaltando que o assunto provavelmente perderá relevância rapidamente.


Por fim, Daniel Barros conclui que, na maioria dos casos, o fenômeno dos bebês reborn é apenas uma brincadeira entre grupos específicos nas redes sociais, e que a sociedade não deveria levar o assunto tão a sério.



(*) Fonte: CNN Brasil


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